Uma crescente parcela da população está em busca de tratamentos mais naturais e com menos efeitos colaterais. Esta demanda não se deve apenas a uma tendência de retorno ao natural, mas também ao desejo de encontrar opções mais seguras e eficientes que as tradicionais. A Cannabis medicinal, quando utilizada corretamente e sob supervisão médica, oferece uma alternativa natural com um perfil favorável de efeitos colaterais em comparação com muitos medicamentos convencionais.

Nos últimos anos, a quantidade de pesquisas científicas sobre os efeitos terapêuticos da Cannabis tem crescido exponencialmente. Estudos têm demonstrado a eficácia da planta no tratamento de condições como dor crônica, epilepsia, esclerose múltipla, entre outras. Além disso, há cada vez mais evidências de que os componentes da Cannabis podem trabalhar em sinergia para oferecer benefícios mais amplos, o que é conhecido como o “efeito entourage”.

Cada vez mais médicos estão reconhecendo o potencial terapêutico da Cannabis e buscando se especializar na área. Contudo, alguns profissionais ainda não sentem segurança sobre como começar a prescrevê-la. Este cenário destaca a necessidade de mais cursos, treinamentos e literatura direcionada para esses profissionais. A introdução da Cannabis como opção terapêutica no currículo médico poderia preencher essa lacuna, fornecendo aos médicos as ferramentas e o conhecimento necessários para prescrever com confiança.